“Onde tudo começou”: lua de mel no Japão

Dando continuidade a série “Onde tudo começou”, desta vez o homenageado será o ex-salonista Paulo Ladislau Rosas, mais conhecido como Paulinho, nascido no ano de 1958 do dia 3 de março.

Da categoria juvenil ao veterano, Paulinho passou por tradicionais clubes do Estado de São Paulo. Mas, se recorda com maestria  do seu início na modalidade. “Minha família era sócia do Banespa. Comecei na escolinha de futsal como diversão de criança antes dos 10 anos. Fui me destacando na posição de fixo e o Banespa era um clube de ponta no futsal paulista. Comecei no infantil”, disse. Além do Banespa, Paulinho também atuou por Circulo Militar (SP), Gercan, Sakai, Moinho Água Branca e GM. Já quando migrou para a categoria veteranos, defendeu as cores do Absport e Uninove. Paulinho também jogou pela seleção paulista e seleção brasileira.

Vestindo a amarelinha, entrou para a história ao conquistar a Copa do Mundo de Futebol de Salão de 1982 ao lado de grandes nomes da modalidade. Os goleiros Barata, Beto e Pança; Paulinho, Paulo César e Valmir; Leonél, Branquinho, Cacá, Paulo Bonfim, Jorginho e Jackson; e Carlos Alberto, Miral e Douglas foram os primeiros atletas a erguerem uma taça de Mundial para o Brasil.

“Tenho saudades muito boas boas daquela época. A gente não ganhava nada. Eu era recém-formado e trabalha numa multinacional americana. Tinha que pedir férias para poder participar da Taça Brasil ou do Mundial”, confessa o ex-atleta.

A final do Mundial de 82 aconteceu no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, contra o Paraguai. A Seleção venceu por 1 a 0. (Foto: Rolando de Freitas)

Paulinho também tem em seu currículo o Sul-Americano com a seleção brasileira, Campeonato Universitário pela Mackenze, Brasileiro de Seleções e, atuando em clubes, foi campeão Metropolitano Estadual e Brasileiro. O ex-jogador parou com 34 anos quando defendia as cores da General Motors.

Hoje com 60 anos, vive em Campinas, interior de São Paulo, e trabalha como gerente de contas e vendas estratégicas para uma multinacional americana. Mas, sempre que pode participa de eventos na categoria master do futsal.

Entre as inúmeras  conversas com o repórter da FPFS, Paulinho relembrou uma fato curioso dos seus tempos de jogador e não muito comum. “Um momento curioso que vivi no futsal foi no meu casamento. Casei um dia antes da viagem internacional do Gercan para o Japão, em 1983. Por conta disso, minha esposa viajou comigo. Meus companheiros de time passaram a lua de mel conosco”.

 

 

 

 

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