Craques do futsal contam apelidos "herdados" de grandes ídolos do futebol

 
Em reportagem especial escrita no portal “Futsal em Pauta”, é possível compreender a semelhança de alguns atletas do futsal e futebol de campo. Para isso, o site analisou não apenas a semelhança física entre os jogadores mas, sobretudo, a maneira parecida em que atuam nas quatro linhas das quadras: através de suas habilidades com a bola nos pés.
O fixo Paulo Eduardo, com vasta experiência no futsal e passagens por São Caetano, Alaf e, atualmente, no Keima Futsal, falou do apelido, ele é chamado pelo nome do “Rei do Futebol”: Pelé.
“Quando eu era jovem jogava campo de atacante, daí o pessoal me chamava de Pelé. Além disso, também um primo mais velho que o apelido dele é Pelé, e isso passou pra mim, ficando até hoje“.
No caso de Zico, que joga pelo Carlos Barbosa (RS), diz que no começo de sua carreira era ‘Ziquinho’: “Logo quando entrei pra escolinha com cinco anos de idade, eu batia as faltas por chutar um pouco mais forte, e como os goleiros eram baixinhos, facilitava um pouco né? Então meu treinador na época (Monzon) começou a me chamar de Ziquinho, lembrando o grande Arthur Antunes Coimbra o Zico, e com o passar do tempo ficou Zico”.
Weverton Nascimento, apelidado de ‘Garrincha’, que foi revelado nas categorias de base do Grêmio Mogiano (na época tinha como parceiro o São Paulo F.C.) e até hoje segue no time de Mogi das Cruzes, fala sobre como ganhou o nome de um dos maiores craques da história do futebol brasileiro e mundial: “Surgiu em Guarulhos, onde nasci e morava em uma favela de lá, onde vivia jogando bola na rua quando eu era pequeno.  Na época , estava com uns oito anos, tinha as pernas tortas e os moleques começaram a me chamar de Garrincha. Graças a Deus, estou até hoje com este apelido”.
Os longos cabelos louros foram o suficiente para que Sidnei Schabarum, o “Maizena”, fosse comparado ao ex-goleiro do São Paulo FC, Internacional/RS, Fortaleza e Sport/Recife, o qual fez muito sucesso nos anos 80 e 90. “Então, meu apelido surgiu quando comecei a jogar profissionalmente em 2003 no Palmitos (SC). Na época o treinador era o Cigano e ele me apelidou pode ser que tinha a ver com esse goleiro que se chamava Maizena. Mas também foi por que eu tinha os cabelos bem loiros claros e ai o apelido pegou e ficou até hoje“.
Uma das revelações desta edição da Liga Nacional de Futsal (LNF), o pivô Tevez, que defende as cores da Assoava, justifica em quadra seu apelido. Conhecido por ser aguerrido nas partidas, o jogador foi comparado ao argentino, ídolo do Boca Juniors, na época em que era atleta de futebol de campo: “O meu apelido surgiu quando jogava futebol de campo no Vila Nova, de Goiás. Pelo jeito aguerrido de jogar pela vontade por nunca desistir das jogadas, por ser guerreiro e também pela semelhança na fisionomia como Carlitos Tevez“.
Craque por onde passou e dono de um passe tecnicamente perfeito, o ala Tostão, ex-Carlos Barbosa, Botafogo, Assoeva e seleção brasileira, diz que o apelido com o eterno ídolo dos gramados surgiu por conta de seu pai: “Na verdade, o apelido era do meu pai. Ele tinha este apelido pelo jeito de jogar parecido com o verdadeiro, e acabei herdando o nome também”.
 
Por Assessoria FPFS
Com informações: FutsalEmPauta.com.br
Fotos: Ulisses Castro (ACBF), Editora Abril, Assessoria Assoeva, Assessoria Alaf, Edson Castro (Atlântico/Erechim), Assessoria Corinthians, Divulgação/Juventus (ITA)