Árbitro paulista fica em segundo na votação dos melhores do país

Sérgio Dionísio, 44 anos. Profissão: representante comercial e a pouco mais de um mês de se formar como bombeiro civil. O leitor pode estar se perguntando o que essa pessoa tem a ver com o título da matéria. Pois bem, a vida de Sérgio, casado e pai de dois filhos, se coincide com a de muitos árbitros do país: terem mais que uma profissão.
O paulista, natural da região do ABC paulista, na região de Santo André, faz parte do quadro de árbitros da Federação Paulista de Futsal desde o ano 2000. Depois de boas atuações na beira das quatro linhas, chegou ao quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) seis anos depois. Mas, se engana que a carreira de árbitro começou exatamente no ano 2000.
“Represento a FPFS e o estado de São Paulo já faz 16 anos, somando também a minha entrada no quadro de árbitros da CBFS. Mas, além de ser cursado pela FPFS, também sou cursado pela liga de Santo André desde 1996”, ressaltou Sérgio.
Perguntado do porquê apitar, ele disse que foi por acaso. “Sempre joguei bola, e na época eu jogava pelo E.C. Santo André, clube de campo. Um dia um amigo precisou de um anotador e eu acabei ajudando. No final eu recebi uma graninha e gostei da coisa, acabei ficando como anotador por dois anos e depois fiz o curso e comecei a apitar”.
Pelas contas do próprio árbitro, já foram mais de 2000 jogos apitados, somado a mais uma partida no dia em que a entrevista foi feita (Sérgio apitou o confronto entre Magnus e AABB, pela semifinal do Metropolitano A1 Sub 20), incluindo finais de LNF, mata-mata de LPF e tantas outras partidas de diversas competições.

Foto: Arquivo pessoal

Depois de diversos jogos e atuações expressivas, o reconhecimento chegou para o futuro bombeiro civil: na temporada passada da Liga Nacional, o árbitro paulista ficou em segundo lugar na votação feita pela LNF para o prêmio de melhor árbitro na temporada passada. Feito esse de extrema importância para Sérgio.
“É a realização de um sonho, um reconhecimento profissional atrelado com um sentimento de vitória. É uma sensação maravilhosa porque foi algo que tracei para a minha vida”.
Com humildade, o árbitro também reconhece o apoio que recebe de pessoas a sua volta. “Sempre tive o apoio da minha família, da minha esposa, dos meus filhos. Eles se orgulham demais, falam para todo mundo do trabalho do pai deles”, afirma.
Para o futuro, Sérgio pensa grande. “Pretendo continuar apitando e exercendo com muito profissionalismo em cada jogo que for escalado, sendo sempre justo e trilhando muito caminho com muita honestidade, como sempre fiz”, finaliza.
Foto: Arquivo Pessoal