Craque Falcão diz que decisão contra Irã faz Brasil entrar no "clima" do Mundial

 
Após o novo título do Grand Prix, a seleção brasileira, liderada pelo craque Falcão, concentra suas forças e atenções ao seu principal objetivo dentro das quadras: a Copa do Mundo, organizada pela FIFA e que acontecerá em 2016, na Colômbia. Para o ala e camisa 12, o equilibrado duelo contra o Irã no último domingo (08), vitória pelo placar de 4 a 3, serviu para deixar o Brasil no “clima” do Mundial, já que a equipe iraniana é uma das seleções que mais tem crescido, nas últimas temporadas, no cenário do futsal.
“Foi um jogo para entrar de vez no clima de Copa do Mundo. Muita gente não tem noção da força que é o Irã, tivemos a sorte e a competência de fazer os gols no momento certo, e aí nos deu uma vantagem para segurar a força deles no final. Quase que eles empataram, mas esse é o tipo de jogo que não se joga, se ganha. E nós ganhamos”, declarou o “Rei do Futsal”.
Agora, a equipe comandada pelo técnico Serginho Schiochet terá pela frente as eliminatórias sul-americanas, que darão vagas à Copa do Mundo na Colômbia, em 2016. O Brasil vai encarar o Paraguai, em fevereiro, pelo primeiro desafio dessa nova etapa classificatória. Para Falcão, o treinador terá que “quebrar a cabeça” para escolher os próximos convocados pois, alguns atletas que fizeram boas atuações no Grand Prix, podem ter lugar cativo na seleção para os próximos jogos.
“Agora é voltar as atenções para as Eliminatórias. O Serginho vai ter que ter um cuidado muito grande ao convocar os jogadores que atuam fora, mesclando com os que estão aqui. É claro que ele vai ser sempre injusto com alguém, porque o Brasil tem 30 ou 40 jogadores e ele só pode convocar 14. Mas eu espero que ele seja feliz na convocação e que a gente faça uma grande Eliminatória”, disse o camisa 12.
Sobre o Grand Prix, por exemplo, o ala exaltou a nova geração de atletas da seleção brasileira como Diego, pivô do Jaraguá, e o ala/pivô Dimas, do Concórdia, ambos muito importantes na conquista do Brasil na competição. O “maior de todos os tempos” também comentou, implicitamente, as ausências de jogadores que vestem as camisas de Corinthians e Orlândia, ponderando que o time brasileiro tem cinco ou seis seleções à disposição.
“Situação do clube a gente não pode se meter. Eu sempre penso que clubes e seleção têm que ser parceiros. Mas foi bom para dar oportunidade a outros jogadores, e os que vieram deram conta do recado. Isso cria mais dúvida ainda na cabeça do Serginho. Você vê o Diego, que não estava nem aqui e, de repente, foi artilheiro da competição, e com méritos, fazendo gols importantes em momentos decisivos. Teve o Dimas, que também fez um grande campeonato, assim como outros jogadores. O Brasil tem condição de fazer cinco ou seis seleções, e isso só serviu para criar mais dúvidas na cabeça do Serginho”, comentou o craque.
 
Por Assessoria FPFS
Com informações: GloboEsporte.com
Foto: Divulgação/ Ricardo Artifon/CBFS