Wilson Sabóia exalta conquista da Copa América, mas vira a chave e foca nos amistosos contra o Paraguai

O futsal feminino brasileiro tem demonstrado ao longos dos anos sua consistência quando o assunto é títulos. Ao longo dos últimos três anos, por exemplo, foram canecos levantados: o Mundial de 2015, a Copa América na categoria sub-20, em 2016, e o mesmo torneio, mas pela categoria adulto, na temporada passada.
Responsável direto por essas conquistas mencionadas está o treinador Wilson Sabóia, de 48 anos. Há três anos Wilson está à frente do comando técnico da Seleção Brasileira de Futsal Feminino – em 2016, foi coordenador técnico do Brasil, com seu auxiliar, Coelho, no posto de treinador -, e até o momento, mantém uma invencibilidade de 11 jogos desde que assumiu o cargo de treinador. São 10 vitórias e um empate em 11 jogos oficiais.
No Mundial da Guatemala e na Copa América, no Uruguai, Wilson foi campeão sob o comando técnico, enquanto no torneio sul-americana realizado no Paraguai sagrou-se campeão no cargo de coordenador.
Em relação a Copa América, conquistada de maneira invicta com seis vitórias em seis jogos, Wilson Sabóia comentou sobre a escolha de levar atletas mais experientes e o período de treinamentos que, apesar de curto, se tornou produtivo.
“Na Copa América, convocamos atletas com um nível de experiência elevada, atletas vencedoras nas suas equipes e na Seleção. Fizemos uma semana de treinamento objetivando uma melhoria no modelo de jogo que acreditamos, e as atletas se empenharam muito”, disse.

Wilson Sabóia foi campeão invicio com a Seleção Brasileira na Copa América em 2017

Na atual temporada, o trabalho da comissão técnica segue de maneira intensa, já que no próximo mês de março, foram marcados dois amistosos contra a Seleção do Paraguai, um na cidade de Lages (SC), e o outro em Carlos Barbosa (RS). Sobre a lista de convocadas, o treinador explicou o porquê da escolha de algumas atletas que até então não haviam vestido a camisa da Seleção Brasileira, como é o caso da goleira Sara, do São José (SP).
“A intenção nesses dois amistosos contra o Paraguai é observar algumas atletas que estávamos monitorando, dando oportunidade para as mesmas mostrarem os seus potenciais técnico e táticos, objetivando uma renovação em médio prazo, criando uma identidade com a seleção brasileira e proporcionando uma semana rica de aprendizagem e evolução gradativa das atletas convocadas”, ponderou Wilson.
Sempre entrando como favorita nas competições, a seleção feminina segue os mesmos parâmetros  da masculina, já que os comandados do técnico Marquinhos Xavier também entram com o favoritismo de levarem o troféu para casa. Para o treinador de 48 anos, alguns aspectos podem ser comparados com o trabalho feito pelo comandante da seleção masculina, mas ressalta que cada time possui o seu estilo de jogo.
“O professor Marquinhos Xavier tem os seus conceitos de jogo de defesa e ataque no clube e na Seleção. Tenho uma admiração grande pela pessoa e profissional, e procuro observar o seu trabalho como também de outros técnicos. O modelo de jogo é construído com os conhecimentos e conversas que eu tenho com o meu auxiliar, o professor Coelho. Embora acredito que alguns conceitos de jogo que tenho tem semelhança com os princípios de jogo do professor Marquinhos. As Seleções têm suas especialidades, individualidades e princípios de jogo.”, finalizou.
Fotos: Naiara Cresta/CBFS.